quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Campanha fotográfica utiliza o Google para mostrar o preconceito contra a mulher




O preconceito contra mulheres é amplamente encontrado nos dias de hoje. Mulheres são rebaixadas e discriminadas, além de sofrerem maus tratos por parte de quem mais amam.


agência de publicidade árabe Memac Ogilvy & Mather Dubai para a Igualdade de Gênero e o Empoderamento das Mulheres (ONU Mulheres) realizou uma campanha utilizando o buscador Google para observar o preconceito entre mulheres. Os resultados são alarmantes: logo após digitar a palavra "women" (mulheres, em inglês), as principais buscas trazem dizeres preconceituosos, como "Mulheres precisam ficar em casa", "Mulheres precisam ficar no seu lugar", "Mulheres não sabem dirigir", etc.

Confira imagens da campanha abaixo:




Mulheres deveriam ficar em casa
Mulheres deveriam ser escravas
Mulheres deveriam ficar na cozinha
Mulheres não deveriam falar na igreja





Mulheres precisam ficar no seu lugar
Mulheres precisam saber seu lugar
Mulheres precisam ser controladas
Mulheres precisam ser disciplinadas


Mulheres não podem dirigir
Mulheres não podem ser bispos
Mulheres não podem ser confiadas
Mulheres não podem falar na igreja


Mulheres não deveriam ter direitos
Mulheres não deveriam votar
Mulheres não deveriam trabalhar
Mulheres não deveriam lutar boxe

Preconceito no Grêmio

Já podemos presenciar na televisão vários casos de racismo no futebol. Um acontecimento recente que está sendo muito repercutido na mídia é do goleiro Aranha que foi alvo de ofensas racistas na Arena do Grêmio. Segue abaixo uma reportagem retirada do site Terra.

Atitudes racistas voltaram a acontecer no futebol brasileiro. Dessa vez, o perseguido foi o goleiro Aranha, que defendia o Santos nesta quinta-feira na vitória por 2 a 0 contra o Grêmio, pelas oitavas de final da Copa do Brasil. O arqueiro, que teve uma grande atuação e garantiu a vitória de sua equipe por 2 a 0, foi insultado no final da partida por torcedores na Arena, em Porto Alegre. Câmeras do canal ESPN Brasil flagraram uma torcedora claramente chamando Aranha de macaco e o resto do grupo fazendo sons que lembravam o animal. O jogador optou por não prestar queixa à polícia após a partida.




Na saída de campo, Aranha demonstrou revolta com a atitude dos torcedores e lembram que o próprio Grêmio já fez campanha contra o racismo no futebol brasileiro.

"A outra vez que viemos aqui jogar a Copa do Brasil tinha campanha contra racismo, não é à toa. Xingar, pegar no pé é normal. Agora me chamaram de 'preto fedido, seu preto, cambada de preto'. Estava me segurando. Quando começou o corinho com sons de macaco eu até pedi para o câmera filmar, eu fiquei p... .Quem joga aqui sabe, sermpre tem racista no meio deles. Está dado o recado, agora é ficar esperto para a próxima", desabafou o goleiro.

"Está o recado para ficarem espertos para a próxima partida. Tem leis, mas no futebol sabemos que o torcedor usa de várias maneiras para desestabilizar. Não vou deixar de jogar o meu futebol por manifestação de torcedor. Dói, mas tenho que jogar", declarou Aranha.

Os companheiros do goleiro lamentaram a situação. "A gente vive em uma democracia. Acho que todos são iguais, independentemente da cor. Isso é lamentável no futebol", afirmou o zagueiro Edu Dracena. "Tem que ser banido do futebol. Não deve nem entrar no estádio. O Aranha foi muito feliz em denunciar, porque só assim a gente combate isso", disse o defensor em entrevista à ESPN Brasil.

"Não vi, sinceramente, mas os insultos são normais, sabemos que jogando aqui vão nos insultar, mas não sei se falaram alguma coisa de racismo. Isso a gente não admite. Em 2014, sabemos que isso é normal de acontecer, mas a cor de pele não diferencia ninguém", disse o atacante Robinho.

"Se tem imagem fica um pouco mais fácil. Espero que as autoridades possam tomar uma atitude. Não dá para aceitar mais isso. Algumas pessoas veem outras fazendo e fazem, também. Enquanto não houver uma punição severa, vamos continuar passando por isso", argumentou o volante Arouca, que foi vítima de ofensas racistas no mês de março.

Heterofobia

Esse vídeo apresenta a história de Ashley, uma menina heterossexual vivendo em um mundo preconceituoso homoafetivo. Nos faz refletir sobre como nos comportamos diante da situação ao contrário do que a menina passa.

Vista a minha pele

Vídeo interessante sobre um mundo "invertido".

segunda-feira, 22 de setembro de 2014


Panfleto

Este modelo de panfleto será entregue no ginásio do Colégio Franciscano Espírito Santo na manhã do dia 26/09/2014.

+RESPEITO -PRECONCEITO

A sociedade preconceituosa e racista em que vivemos é implacável no que se refere aos diversos preconceitos existentes, pois ela estabelece um padrão de beleza insustentável: o status que o cidadão deve possuir, o porte físico e a posição financeira que este deve ocupar, e grande parte das pessoas em sua ignorância de conhecimento ficam escravizadas a tal ditadura.
Neste contexto, entende-se que, se o indivíduo não consegue acompanhar tais normas que são estabelecidas e/ou impostas, ele sente-se inseguro, frustrado e rejeitado diante do grupo do qual faz parte.
Neste sentido, propomos esta campanha para alcançar o maior número de pessoas e difundir a ideia, para constituirmos juntos um mundo melhor.